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Operação de combate à violência contra mulheres prende 253 pessoas em Rondônia

Por Por Lilian Oliveira, Rede Amazônica — Porto Velho, 08/03/2021 14h44

Aos leitores, ler com atenção!
Este site acompanha casos policiais. Todos os conduzidos são tratados como suspeitos e é presumida sua inocência até que se prove o contrário. Recomenda-se ao leitor critério ao analisar as reportagens.

Coletiva de imprensa da Polícia Civil realizada na manhã desta segunda-feira (8) em Porto Velho (RO) (Foto: Lilian Oliveira/Rede Amazônica)
Coletiva de imprensa da Polícia Civil realizada na manhã desta segunda-feira (8) em Porto Velho (RO) - Foto: Lilian Oliveira/Rede Amazônica

Operação de combate à violência contra mulheres prende 253 pessoas em Rondônia
Ação policial foi iniciada em janeiro deste ano e mira o combate a crimes de violência contra a mulher. Investigações são coordenadas pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública.

Uma operação para combater crimes contra as mulheres ocorre desde janeiro em Rondônia e de acordo com a Polícia Civil do estado, 253 suspeitos já foram presos. Nesta segunda-feira (8), em alusão ao Dia Internacional da Mulher, a polícia divulgou os número das atividades da Operação Resguardo, maior ação de combate a crimes de violência contra a mulher do Brasil.

Segundo a polícia, a Operação Resguardo ocorre desde o dia 28 de janeiro e, neste período, atendeu cerca de 3.828 mulheres no estado. Veja os números:

Denúncias: 696
Inquéritos policiais: 679
Mandados de prisão: 25
Cumprimentos de mandados judiciais: 25
Prisões: 223

Nesta segunda-feira (8), a Polícia Civil ainda cumpre 53 mandados de prisão, 1 de busca e apreensão e são realizadas 69 diligências em 14 municípios do estado.

Segundo a Polícia Civil, as Delegacias Especializadas em Atendimento à Mulher (DEAM) deram apoio nas atividades. Os suspeitos são acusados por ameaça, lesão corporal, descumprimento de medidas protetivas, entre outros crimes ligados à violência doméstica.

Coletiva

Em coletiva de imprensa realizada na manhã de segunda-feira, a Polícia Civil explicou que o interior do estado conta com sete DEAMs e que elas foram responsáveis por realizar 124 prisões. Além disso, as delegacias especializadas foram responsáveis por concluir 318 inquéritos.

A delegada Amanda Ferreira Levy, ressaltou que o número de ameaças aumentou devido ao isolamento social provocado pela pandemia, aumento no consumo de bebida alcoólica e dificuldades financeiras.

O número de presos será atualizado gradativamente, já que as equipes da polícia ainda estão em campo realizando as prisões.

A operação ofensiva é coordenada pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública, por meio da Secretaria de Operações Integradas e ocorre nos 26 estados e no Distrito Federal.