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Acusada de envolvimento em decapitação de jovem é presa no mesmo residencial onde o crime aconteceu

Por Rondoniagora - Postado por Rosa Bettero - SRTE/RO-1194, 23/09/2020 09h29

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Este site acompanha casos policiais. Todos os conduzidos são tratados como suspeitos e é presumida sua inocência até que se prove o contrário. Recomenda-se ao leitor critério ao analisar as reportagens.

 (Foto: Reprodução)
Foto: Reprodução

A foragida Izabel dos Santos da Silva, 27 anos, foi localizada e presa nesta terça-feira (22) por policiais da Delegacia de Homicídios de Porto Velho. Ela é acusada de ter participação na morte do jovem Rubem Ariel Silva Souza, 18 anos, ocorrida no dia 23 de junho deste ano no condomínio Morar Melhor, na Capital.
Segundo as investigações, Izabel teria agredido e efetuado facadas na vítima.
Os investigadores, coordenados pela delegada Leisaloma Carvalho, estavam à procura de Izabel desde a deflagração da Operação Louva-a-Deus, desdobramento da Operação Egos Pótamos, que colocou na cadeia integrantes da facção criminosa Primeiro Comando do Panda (PCP) e que também tiveram participaram da tortura e decapitação de Rubem Ariel.
A mulher foi localizada no mesmo residencial onde a vítima foi morta, no Morar Melhor. No momento da abordagem, investigadores flagraram Izabel e mais três mulheres com várias porções de droga.
Ela recebeu voz de prisão, foi ouvida pela delegada e encaminhada para o presídio, onde ficou à disposição da justiça.

O crime

De acordo com a delegada Leisaloma Carvalho, Rubem Ariel foi atraído para o local por uma mulher, integrante da facção criminosa Primeiro Comando do Panda. No momento em que o jovem chegou ao residencial, à criminosa atraiu a vítima para dentro do apartamento de um dos envolvidos no crime.
No momento em que a Rubem sentou na cama, ele foi rendido pelos criminosos, que estavam escondidos esperando o momento certo para agir. Rendido, o jovem foi amarrado, interrogado, torturado e julgado a morte. “Ele passou por uma série de interrogatório, respondeu a várias perguntas, mas mesmo assim os acusados mataram o jovem de uma forma cruel”, disse Leisaloma Carvalho.
A Polícia apurou que Rubem não tinha nenhuma passagem pela Polícia. “Não temos comprovação de que ele pertencia a alguma facção criminosa”, esclareceu à delegada.