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Ariquemes, registra mais de 1,2 mil furtos e roubos em 2015

Por G1.com/RO, 05/01/2016 11h17

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Este site acompanha casos policiais. Todos os conduzidos são tratados como suspeitos e é presumida sua inocência até que se prove o contrário. Recomenda-se ao leitor critério ao analisar as reportagens.

 (Foto: Reprodução)
Foto: Reprodução

Números foram divulgados pelo setor de estatística da Polícia Militar.
Em um dos casos empresária teve o comercio roubado cinco vezes.

O município de Ariquemes (RO), no Vale do Jamari, registrou mais de 1,2 mil ocorrências de furtos e roubos em 2015, média de 110 casos por mês. Segundo o Departamento de Estatísticas da Polícia Militar (PM), foram 445 furtos, 798 assaltos. Roubo a pessoa são 447 e roubo a residência foram 106 casos. Roubos e furtos a comércio foram registrados 252. Os números de casos são de janeiro a início de dezembro de 2015.
Entre os casos, um posto de combustível de Ariquemes, foi roubado cinco vezes somente no ano passado. A proprietária do local, que prefere não se identificar, diz que para tentar evitar os roubos instalou grades no escritório. “Sempre sofremos assalto, assim como outros comerciantes”, lamenta.
Em outra ocorrência, uma empresária teve a casa invadida por criminosos. Eles agrediram a filha dela, quebraram móveis e eletrodomésticos da casa e ainda levaram o carro da família. Ela conta os momentos de terror que viveu.
"Um deles deu um soco nas costas da minha filha por achar que ela estava tentando ligar pra alguém. Arrebentaram minha casa, destruíram tudo, mas o que fica não é a sequela material e sim a psicológica", comenta a empresária.
Segundo a psicóloga Lucimeri Cordeiro Santana, os crimes de roubo acabam deixando sequelas e geram transtornos nas vítimas, que se caso não forem tratados podem afetar a vida de quem passou por esse tipo de trauma. "Dependendo do caso, além de acompanhamento psicológico a pessoa necessita de ainda de tomar medicação", explica.
Para a Polícia Militar (PM), os roubos e furtos praticados na região do Vale do Jamari tem ligação com o tráfico de entorpecentes. O chefe da divisão operacional do 7º Batalhão da PM, tenente Hélio Antônio de Oliveira, destaca que muitos usuários para manter o vício acabam cometendo crimes e ressalta a necessidade de maior efetivo de policiais na região.
"Com número elevado de policiais nas ruas, a pessoa pensa duas vezes antes de cometer um crime", destaca.