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"Movimento Antivacinas trouxe de volta uma doença mortal e já há registros de vitimas fatais!"

Por Saudecuriosa, 10/07/2018 09h33
Bem-estar, surto de sarampo, movimento antivacinas (Foto: Reprodução)
Bem-estar, surto de sarampo, movimento antivacinas - Foto: Reprodução

Geralmente quando falamos em sarampo, caxumba e coqueluche, logo nos vem na cabeça países da África ou da Ásia, onde a maioria da população não tem acesso a saúde pública e vacinação como deveria.
Porém nos últimos anos essas doenças vem ressurgindo com força em países como os EUA, países da Europa e Brasil. Uma pesquisa realizada por cientistas romenos descobriu que por lá foram registrados, nos últimos meses, mais de 8 mil casos de sarampo, o que significa o maior reaparecimento dessa doença nas últimas décadas.
Os Pediatras estão realmente preocupados com o aumento dos casos de Sarampo.
Laurie Garrett, especialista em saúde do Council on Foreign Relations, informou que os níveis de vacinação para Sarampo tem caido drasticamente nos ultimos anos. Existem comunidades inteiras que a cobertura já caiu em mais de 50%.
Muitos pais estão deixando de vacinar seus filhos por um temor de efeitos colaterais que possam prejudicar a saúde.
Os especialistas atribuem o fenômeno à falta de investimento governamental em prevenção e ao movimento antivacinas, que está se expandindo pelo mundo inteiro.
Mas de onde vem esse movimento antivacinas?
Tudo começou em 1988, nos EUA quando uma prestigiada revista científica, publicou um estudo relacionando o autismo com as vacinas. Esse estudo foi desacreditado por várias vezes pela comunidade científica.
Os movimentos alegam que a imunização possui um risco alto de efeitos secundários associados e que não existem pesquisas científicas independentes capazes de provar a segurança desse método de prevenção.

Vacina (Foto: Reprodução)
Vacina (Foto: Reprodução)

Esse movimento tem causado o ressurgimento de doenças praticamente erradicadas como a rubéola e o Sarampo.
Nos EUA o Sarampo foi considerado erradicado desde 2000, porém em 2014 surgiram 23 surtos com 668 infectados e 50 mortes. A comunidade científica aponta que essas crenças estão baseadas em teorias falsas e que é necessário conscientizar a população sobre a importância de vacinar todas as crianças para evitar outros casos fatais.
Fonte: Saber Viver Mais