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DEPRESSÃO: sintomas, tratamentos e causas

Por Minhavida, 03/11/2016 11h09
 (Foto: Reprodução Google)
Foto: Reprodução Google

DEPRESSÃO: sintomas, tratamentos e causas
O que é Depressão?

A depressão é um distúrbio afetivo que acompanha a humanidade ao longo de sua história. No sentido patológico, entre os sintomas, há presença de tristeza, pessimismo, baixa autoestima, que aparecem com frequência e podem combinar-se entre si. É imprescindível o acompanhamento médico tanto para o diagnóstico quanto para o tratamento adequado.
Causas
A depressão é na realidade uma ampla família de doenças, por isso denominada Síndrome. Há uma série de evidências que mostram alterações químicas no cérebro do indivíduo deprimido, principalmente com relação aos neurotransmissores (serotonina, noradrenalina e, em menor proporção, dopamina), substâncias que transmitem impulsos nervosos entre as células. Outros processos que ocorrem dentro das células nervosas também estão envolvidos.
Ao contrário do que normalmente se pensa, os fatores psicológicos e sociais, muitas vezes, são consequência e não causa da depressão. Vale ressaltar que o estresse pode precipitar a depressão em pessoas com predisposição, que provavelmente é genética. A prevalência (número de casos numa população) da depressão é estimada em 19%, o que significa que aproximadamente uma em cada cinco pessoas no mundo apresenta o problema em algum momento da vida.
Sintomas de Depressão
São sintomas de depressão:

• Humor depressivo ou irritabilidade, ansiedade e angústia
• Desânimo, cansaço fácil, necessidade de maior esforço para fazer as coisas
• Diminuição ou incapacidade de sentir alegria e prazer em atividades anteriormente consideradas agradáveis
• Desinteresse, falta de motivação e apatia
• Falta de vontade e indecisão
• Sentimentos de medo, insegurança, desesperança, desespero, desamparo e vazio
• Pessimismo, ideias frequentes e desproporcionais de culpa, baixa autoestima, sensação de falta de sentido na vida, inutilidade, ruína, fracasso, doença ou morte.
• A pessoa pode desejar morrer, planejar uma forma de morrer ou tentar suicídio
• Interpretação distorcida e negativa da realidade: tudo é visto sob a ótica depressiva, um tom "cinzento" para si, os outros e o seu mundo
• Dificuldade de concentração, raciocínio mais lento e esquecimento
• Diminuição do desempenho sexual (pode até manter atividade sexual, mas sem a conotação prazerosa habitual) e da libido.
• Perda ou aumento do apetite e do peso
• Insônia (dificuldade de conciliar o sono, múltiplos despertares ou sensação de sono muito superficial), despertar matinal precoce (geralmente duas horas antes do horário habitual) ou, menos frequentemente, aumento do sono (dorme demais e mesmo assim fica com sono a maior parte do tempo)
• Dores e outros sintomas físicos não justificados por problemas médicos, como dores de barriga, má digestão, azia, diarreia, constipação, flatulência, tensão na nuca e nos ombros, dor de cabeça ou no corpo, sensação de corpo pesado ou de pressão no peito, entre outros.
Tratamento e cuidados
Tratamento de Depressão

Como se trata de uma família grande de “depressões” com múltiplas causalidades; antes de se iniciar qualquer tratamento é necessário que seja feita uma investigação etiológica rigorosa.
Após o levantamento das causas envolvidas pode-se fazer um planejamento terapêutico adequado. Existem diversas “ferramentas” terapêuticas, e a medicamentosa é uma das mais importantes.
Existem mais de 30 antidepressivos disponíveis. Ao contrário do que alguns temem essas medicações não são como drogas, que deixam a pessoa eufórica e provocam vício. A terapia é simples e, de modo geral, não incapacita ou entorpece o paciente.
Alguns pacientes precisam de tratamento de manutenção ou preventivo, que pode levar anos ou a vida inteira, para evitar o aparecimento de novos episódios de depressão. A psicoterapia ajuda o paciente, mas não previne novos episódios, nem cura a depressão.
A técnica auxilia na reestruturação psicológica do indivíduo, além de aumentar a sua compreensão sobre o processo de depressão e na resolução de conflitos, o que diminui o impacto provocado pelo estresse.
Medicamentos para Depressão
Os medicamentos mais usados para o tratamento de depressão são:
• Amitriptilina
• Ansitec
• Cinarzina
• Citalopram
• Clomipramina
• Clonazepam
• Daforin
• Donaren
• Escitalopram
• Exodus
• Fluoxetina
• Lexapro
• Lorax
• Lorazepam
• Mirtazapina
• Paroxetina
• Rivotril
Somente um médico pode dizer qual o medicamento mais indicado para o seu caso, bem como a dosagem correta e a duração do tratamento. Siga sempre à risca as orientações do seu médico e NUNCA se automedique. Não interrompa o uso do medicamento sem consultar um médico antes e, se tomá-lo mais de uma vez ou em quantidades muito maiores do que a prescrita, siga as instruções na bula.
Expectativas
Desde que tenha sido realizado um diagnóstico correto que leve em consideração todos os fatores envolvidos, o que se pode esperar um uma melhora total do quadro depressivo. As expectativas são atualmente muito boas
Com os métodos de tratamento atuais, e principalmente com os fármacos de ultima geração, o prognóstico é realmente muito bom
Prevenção
A prevenção da depressão pode ser feita com algumas medidas:
• Exercícios físicos diários se possível
• Técnicas de relaxamento
• Rituais religiosos e religiosidade
• Arte-terapia
• Lazer
• Qualidade de sono
• Alimentação saudável e balanceada
• Prevenção e cuidados de outras doenças físicas, se existirem.
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